Carro do futuro seria à prova de acidentes
Se os projetistas da indústria automobilística estiverem certos, 2043 será um ano muito mais seguro, agradável e silencioso pelas ruas do planeta.As metrópoles serão tomadas por carros para, no máximo, duas pessoas. Veículos estreitos que deslizarão sobre quatro rodas enfileiradas, como se patinassem sobre o asfalto. E eles serão, quase que certamente, movidos à bateria. Dispensarão, ao mesmo tempo, a gasolina e o motorista.
O dono do veículo será o tranqüilo passageiro de um carro-robô. Poderá ver televisão ou falar ao telefone, enquanto a máquina se orienta pelo GPS, registra as ordens das placas de trânsito pra reduzir a velocidade; e dos sinais luminosos, para parar.
O carro do futuro estará conectado a uma espécie de internet das estradas. Será tão inteligente que conversará com os outros veículos pra decidir quando e por onde ultrapassar. E, justamente por isso, jamais provocará um acidente.
Quem nos leva por essa viagem são projetistas que só pensam no futuro. Jae Min é o responsável pelo projeto 2057 no laboratório de design da Audi, em Los Angeles.
Chris Borroni é pago pela General Motors para inventar os carros da década de 2030. A entrevista ao Fantástico foi em Detroit, a capital dos automóveis.
O engenheiro lembra que já estão em teste carros que não precisam de motorista, capazes até de estacionar sozinhos, como o que foi desenvolvido pela Universidade de Stanford, na Califórnia.
"Você vai ter a opção de dirigir o carro ou reclinar o assento e, simplesmente relaxar", diz Chris.
Segundo o chefe do projeto Volt, o carro da General Motors vai usar doiscombustíveis para dar segurança aos motoristas e que o carro elétrico não vai deixar ninguém na mão. "Vai ser um carro sedutor, um carro que as pessoas vão gostar de dirigir", explica ele.
A melhor forma de imaginar como será o trânsito no futuro, segundo os cientistas, é acompanhar a fluidez do movimento de um cardume de peixes no oceano. Eles sabem exatamente quando parar e quando acelerar.
Assim serão os carros providos de sonares, como os golfinhos ou como os morcegos, capazes de perceber e reagir rapidamente ao ambiente que os cerca.
Aerodinâmica de helicóptero. Motor 100% elétrico. Preço equivalente a R$ 45 mil e lançamento previsto para este ano. O Aptera é a imagem do futuro mas, assim como o luxuoso Tesla Roadster, ainda deixa muita gente desconfiada nesse planeta.
O Tesla vai de 0 a 100 km/h em menos de quatro segundos. É um carro esportivo que leva quase meia tonelada de baterias de lítio e anda mais de 300 quilômetros sem precisar de recarga. Agora, o que fazer no momento em que acaba a bateria?
Uma empresa da Califórnia testa os primeiros protótipos do que poderíamos chamar de "posto de eletricidade". Eles pretendem instalar milhares de equipamentos, onde quer que exista um estacionamento. O motorista pára, passa um cartão magnético e, simplesmente, liga o carro na tomada.
A indústria automobilística fez as contas e percebeu que, por causa do alto preço do petróleo, o fabricante que não correr com esses projetos vai acabar ficando para trás. E, por conta disso, a expectativa é de que em poucos anos, o carro elétrico seja também um carro popular.
O custo de abastecer esse carro com eletricidade na garagem de uma casa nos Estados Unidos seria de menos de US$ 1, R$ 1,50 por dia. Dirigir exigirá pouca coordenação motora e muita diplomacia. Ao sair do trabalho, no fim do dia, falaremos mais ou menos assim: "Boa tarde, carro. Leve-me logo pra casa, ande o mais rápido que a lei permitir, deixe-me na porta e siga para o estacionamento".
Fonte: Globo.com
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